segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Soundtrack: A hard day's night

Pela passagem de Paul pelo Brasil, o trailer do filme que ele e seus amiguinhos fizerem em 1966, quando revolucionaram o mundo musical e esteticamente:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A vida selvagem de Isabella Rossellini


Ótimo documentário em cartaz no GNT.DOC esta semana sobre essa atriz belíssima.

Entre seus filmes, o mais representativo é com certeza Blue velvet de Danid Lynch, cujo trecho com Denis Hopper e Kyle MacLachlan está reproduzido abaixo:



Detalhe: além de linda, ela canta!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Registro: 29a Bienal de São Paulo

Muito forte a presença do audio-visual nesta edição da Bienal de artes plásticas de São Paulo.

Entre tantos vídeos e curtas exibidos na mostra, destaco este do mestre Jean-Luc Godard:



Resenha da obra retirada do site oficial da bienal:

"Desde a produção de filmes publicitários até a crítica de cinema, passando por musicais, comédias e filmes-ensaio, a obra de Jean-Luc Godard atravessa inúmeros campos da realização audiovisual. Sua formação filosófica e política faz-se, sobretudo, durante e através dessa prática, seja pelos seus filmes de ficção que partem das aspirações, frustrações e ideais da juventude parisiense; pelas cartas políticas elaboradas nos vídeos realizados com o Grupo Dziga Vertov; ou pela monumental leitura do século 20 apresentada na colagem audiovisual Histoire(s) du cinéma. Ao longo desse percurso, amadureceu um provocativo conjunto de ideias e intrincados modos de pensamento, reproduzidos por meio de imagens e sons concatenados.

O vídeo Je Vous Salue Sarajevo articula alguns pensamentos de Godard acerca da história e da política, apresentando a arte como a exceção que pode ser musicada, pintada ou vivida, e que se contrapõe às normas definidoras da cultura.

A partir de uma única foto do conflito de Sarajevo, a edição constrói uma sucessão de enquadramentos e cenas, enquanto a voz de Godard murmura um discurso que sugere a indistinção entre produção artística e luta política."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Roteiro: Up in the air



INT. OMAHA AIRPORT - DAY
Ryan walks through the automated door. He looks like he did in the opening of the film. Maybe even wearing the sameclothes. Something is different though.

RYAN - Tonight, most people will be welcomed home by jumping dogs and squealing kids. Their spouses will ask about their day and tonight they’ll sleep.

Ryan stops and looks up at a GIANT BOARD OF DESTINATIONS. An endless list of cities around the world. A menu of new lives departing every five minutes.

RYAN - The stars will wheel forth from their daytime hiding places.We look back at Ryan. His eyes lock on one of the cities. We don’t see which one. He makes a mental decision and turns in the direction of the gate. He lets go of his ROLL-AWAY.

RYAN - And one of those lights, slightly brighter than the rest, will be my wingtip, passing over, blessing them. Ryan takes a step, but before his foot can land we...

CUT TO CLOUDS

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Matéria sobre Michel Ciment na Carta Capital desta semana


Uma boa matéria de Orlando Margarido está na Carta Capital desta semana falando sobre Michel Ciment, crítico de cinema e diretor da revista francesa Positif , que esteve recentemente no Brasil, com suas opiniões polêmicas sobre o valor do cinema enquanto experiência dos sentidos, bem mais do que intelectual.

Algumas falas dele que gostei:

“A primeira grande pergunta que se propõe é ‘esse filme me interessa, ele conquista a minha atenção?’ Estou então no universo da paixão e só depois irei racionalizar”

“Um filme não é uma notícia de jornal ou um tratado filosófico, antes uma experiência sensorial, de emoção.”
“Não quero a visão do cinema apenas liderada pelos críticos, nem aquela apenas do público. Quero o equilíbrio que os melhores cineastas conseguiram, de exigência na qualidade e ao mesmo tempo popular.”

“Oitenta por cento dos diretores de que gosto são comerciais.”

“Hollywood pode fazer o melhor e o pior. O cinema americano está cheio de bons exemplos de como pode unir sucesso e qualidade, dos irmãos Coen a Woody Allen, passando pela modernidade de Quentin Tarantino. E não se pode esquecer de que a audiência levou os críticos a Hitchcock.”

domingo, 7 de novembro de 2010


A diretora Lisa Cholodenko tem uma experiência na TV, em algumas séries que eu adoro como "Six feet under", no cinema em filmes que nunca tiveram muita expressão como "Laurel Canyon", e faz agora seu primeiro trabalho com maior projeção, "The kids are all right" que ganhou no Brasil o título tosco de "Minhas mães e meu pai", para que o viés cômico chame a atenção dos pagantes na bilheteria. (Podre!)

Apesar do título, o filme é delicioso. É divertido, inteligente, os personagens são interessantes e contemporâneos. As piadas funcionam e as questões relevantes que devem ser discutidas são levadas a frente. Engana-se quem acha que trata-se de um filme tipicamente gay, focado na relação de duas lésbicas e nas situações que podem ser originadas em uma família assim pouco convencional. O foco aqui é a falta de clímax que invariavelmente aparece em uma relação de 20 anos entre dois seres humanos (sejam heteros, homo ou o que forem) e nos reflexos que isso pode trazer para uma família, sobretudo quando neste contexto um elemento novo aparece e traz "vida" para o amabiente, no caso, o pai-doador das crianças.

Ter Juliane Moore e Annete Benning no elenco, eleva o filme a uma potência maior, ainda mais quando Annete tem uma de suas melhores performances. Não é brincadeira, ela está maravilhosa. O papel é bem complexo e ela sabe fazê-lo sem ser caricata nem melodramática. A sequência do jantar na casa do pai-doador é seu "best moment" no filme e é a imagem que eu espero ver quando passar aquele trechinho das indicadas no próximo Oscar. Sim, eu estou contando com a justa premiação dela este ano.

Juliane Moore como sempre muito bem, Mark Rufallo também, como era de se esperar de ambos. Os garotos também não deixam por menos, Josh Hutcherson e Mia Wasikowska encantam a tela quando aparecem. Destaco a garota como uma das melhores novidades dos últimos anos. Ela fez muito sucesso na série "In treatment" e já tem no currículo um Tim Burton e um Gus Vun Sant, ou seja, não é uma qualquer.

Tem só um probleminha no roteiro do filme, ele parece meio acelerado, as situações parecem e se resolvem de repente, sem muito tempo para serem desenvolvidas, mas quero crer que isso acontece por conta da necessidade de se ter uma duração pequena da fita, no formato comédia romântica que é para o que ele foi feito. Nada que comprometa demais, apenas incomoda um pouco.

sábado, 6 de novembro de 2010

Roteiro: A single man


CHARLEY - Hello?

GEORGE - What are you up to kiddo?

INT. CHARLEYʼS HOUSE - DRESSING ROOM. DAY -- CONTINUOUS
Charleyʼs hair is teased up but has not yet had itʼs final brush out and last coat of lacquer. Her foundation is on but the rest of her makeup is not yet done and her face is matte beige. She has a picture ripped out of Vogue on her dresser top about how to achieve the “Perfect Doe Eye”. One eye is made up and the other is bare. We are staring at her in a magnifying mirror. There are dresses strewn around the room. A Serge Gainsbourg record is playing in the background.
CHARLEY - Just trying to fi nish up a book. Howʼs your day going?

GEORGE - Fine. I was just getting ready to leave school and wanted to know if you needed anything for tonight?

CHARLEY - Youʼre sweet, but thanks, I think Iʼm all set.She is looking at herself in the magnifying mirror.

CHARLEY - Oh, could you pick up a bottle of Gin for me? Tangueray? I love the color of the bottle.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Registro: Vencedores da 34a Mostra Internacional de Cinema

PRÊMIO FICÇÃO – COMPETIÇÃO NOVOS DIRETORES
Melhor Atriz: Noomi Rapace, por ‘Beyond’, de Pernilla August
Prêmio Especial do Júri: ‘Beyond’, de Pernilla August
Melhor Filme: ‘Quando Partimos’, de Feo Aladag
PRÊMIO DOCUMENTÁRIO – COMPETIÇÃO NOVOS DIRETORES
Prêmio Especial do Júri: ‘O Samba Que Mora em Mim’, de Georgia Guerra-Peixe
Melhor Documentário: ‘Jardim Sonoro’, de Nicola Bellucci
PRÊMIO DA CRÍTICA
Prêmio Especial da Crítica: ‘Carlos’, de Olivier Assayas
Melhor Filme: ‘Mistérios de Lisboa’, de Raúl Ruiz
PRÊMIO DO PÚBLICO
Melhor Filme Brasileiro: ‘Meninos de Kichute’, de Luca Amberg
Melhor Filme Internacional: ‘Balibó’, de Robert Connoly
Melhor Documentário Brasileiro: ‘José & Pilar’, de Miguel Gonçalves Mendes
Melhor Documentário Internacional: ‘Pense Global, Aja Rural’, de Coline Serreau
Prêmio da Juventude: ‘O Mágico’, de Sylvain Chomet
PRÊMIO AQUISIÇÃO CANAL BRASIL (curtas-metragens)
Melhor Curta-metragem: ‘Pimenta’, de Eduardo Mattos.
PRÊMIO ITAMARATY
Prêmio Especial – Homenagem pelo Conjunto da Obra: Carlos Reichenbach
Melhor Curta-Metragem: ‘Pimenta’, de Eduardo Mattos (prêmio de 15 mil reais)
Melhor Longa-Metragem – Documentário: ‘Lixo Extraordinário’, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley (prêmio de 30 mil reais)
Melhor Longa-Metragem – Ficção: ‘Rosa Morena’, de Carlos Oliveira (prêmio de 45 mil reais)
PRÊMIO HUMANIDADE
Mahamat Saleh Haroun, diretor de ‘Um Homem que Grita
Raúl Ruiz, diretor de ‘Mistérios de Lisboa
Hannah Schygulla, atriz e diretora
TROFÉU AMIGOS DA MOSTRA
Maestro Maurício Galindo, que regeu a Jazz Sinfônica na trilha sonora ao vivo do filme ‘Metrópolis‘, no Parque do Ibirapuera, em 24/10

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Filmografia - Sofia Coppola

1) As virgens suicidas ( 1999 )
2) Encontros e desencontros ( 2003 )
3) Maria Antonieta ( 2006 )
4) Em algum lugar ( 2010 )

...e tem também este videoclipe dos White Stripes: