domingo, 17 de outubro de 2010

DVD: Wall Street - Poder e Cobiça

Ainda não consegui ver o novo Wall Street nos cinemas (sei, estou atrasado, o filme vai fazer um mês em cartaz...rsrsr), mas para compensar decidi dar uam revisada no filme que o antecede em DVD. Já o tinha visto há uns anos e revê-lo agora só confirmou o quanto ele é bom. Sim, eu sou suspeito porque essa temática de "executivos ganaciosos e suas artimanhas para conquistar o mundo" sempre me atrai. Mas independente de minhas predileções, este é mesmo um filme muito bem. Da abertura elegantérrima ao som de Fly me to the moon até o desfecho novelesco com direito a gravações secretas de conversas com o vilão, tudo é muito bom.

Oliver Stone é um diretor que admiro muito, sempre trata de temas polêmicos e caros à sociedade americana, sempre consegue dar um ar de grandiosidade em tudo que faz (nunca ouvi falar de um "filminho" dele, sempre é coisa vultosa) e parece ser fixado em grandes homens, de Gordo Gekko a Alexandre, passando por JFK e Nixon. Neste primeiro Wall Street, ele faz um filme sério e tenso, com um traço meio auto-biográfico (o pai dele foi executivo de investimentos) e consegue expressar muito bem o tom daquele mundo de finanças nos anos 80. E vale lembrar que este era seu segundo filme de sucesso (o primeiro foi Platoon pelo qual ganhou um Oscar)

Mas o melhor de rever este filme é mais uma vez ver o excelente trabalho de Michael Douglas. Como ele está perfeito neste papel, o Oscar foi mais que justo. A postura de Gordon Gekko faz a Miranda Priesley virar uma subalterna qualquer. E claro, é muito bom ver atores como Charlie Sheen e Daryl Hannah em suas fases auréas, não apenas porque era bem jovens, mas porque depois desta época fizeram pouca coisa que valha a pena se destacar. E o elenco ainda se fecha com participações requintadas de Martin Sheen, Terence Stamp, James Spader (que ainda daria muito o que falar depois disso em Sexo, mentiras e videotapes) e a desaparecida Sean Young (a morena misteriosa de Blade Runner, alguém lembra?)

Agora vou tentar ver a continuação nos cinemas e acho que o primeiro deve ser revisto sim, sem dúvidas. Para quem não quiser se aventurar, compartilho o trailer da época:

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