sábado, 16 de outubro de 2010


Nada como uma comédia romântica para a gente se distrair. A união da autora de auto-ajuda feminina Elizabeth Gilbert com o diretor das séries NIp/Tuck e Glee é uma boa opção para se passar o tempo e (acreditem) refletir sobre a vida. Sim, a história real de vida da autora pode trazer alguns bons insigths para quem está passando por um momento de transição...sobretudo se for de transição amorosa...sobretudo se você for mulher. Eu não me enquadro em nenhuma das duas condições mas consegui perceber que o filme é uma peça bem funcional para o estilo "mulheres à procura de um amor real e um sentido para vida" (embora muitas não façam diferença entre as duas coisas..rsrsrs...desculpem, meninas, não deu pra perder a piada).

O filme é muito bonitinho e tem umas idéias interessantes. Eu particularmente gostei mais da parte que ela está na Itália, isto porque adoro o clima dolce far niente tão exaltado por eles (ainda viverei assim um dia, rsrs, i hope). A fase da India também é interessante e o final em Bali é meio "contos-de-fadas para garotas de 30 e tantos anos", mas também é legal. Alguns amigos que leram o livro disseram que algumas experiências interessantes vividas pela personagem foram suprimidas na telona, mas isso faz parte de qualquer adaptação, não é mesmo? Sorry for your expectations!

Este filme é o segundo dirigido por Ryan Murphy. O primeiro é um tal de Running with scissors que não foi bem distribuído aqui pelo Brasil e eu não vi. Qualquer dia desses eu dou uma olhada e comento com vocês. Bom, as séries que ele criou e dirige são muito boas e Comer, reza, amar é um filme bem legal. Não há nada que desabone o trabalho do rapaz. Vamos esperar o que ele vai fazer pela frente pra formar uma opinião mais sólida sobre sua contribuição ao cinema.

Julia Roberts continua linda como sempre...e que bom que ela continua pois se perdesse a beleza não sei se sustentaria pelo talento...ok,ok, ela não faz feio nas telas, mas tão pouco faz muita diferença ...sim, eu sei, ela já ganhou um oscar por Erin Brokovich , estava mesmo bem neste filme, mas está longe de ser uma atriz que me surpreendacom um trabalho. Sempre aquele sorrisinho e aquelas carinhas de "sou frágil e forte ao mesmo tempo". Mas este filme não tem nas interpretações seu maior foco, ok? Nem precisava ter, o objetivo dele é ser bem vendido e passar uam mensagenzinha de que "as coisas podem dar certo". É isso.

Javier Barden, ator cult do momento, parece estar meio com preguiça de interpretar, como se não levasse muito a sério o trabalho. Tá certo ele, deixa as energias para gastar com o que vale a pena. Gostei do James Franco, embora ache ele meio "ator sem identidade", e também do Billy Crudup que nunca faz nada de expressivo mas sempre tem umas aparições legais.

O próximo livro dela (o título é "Comprometida") deve virar filme também, o Paulo Coelho já está nos cinemas com sua "Veronika decide morrer" e antes que Lya Luft seja adaptada vou tratar de ver algo com mais conteúdo.

Até a próxima chuva!

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